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Reportagem SIC: Recepção do medalhado Fernando Pimenta

Recepção do medalhado olímpico Fernando Pimenta, nas celebrações de Ponte de Lima.

Imagem de João Gomes
Texto de Liliana Pinho
Edição de Francisco Carvalho

Reportagem SIC: Treino Pré-época FCPorto

Imagem de Miguel Cabral
Texto de Liliana Pinho

Desporto Universitário: “Os árbitros não são máquinas”

No Desporto Universitário, apesar da competição mais descontraída, as questões relacionadas com a arbitragem colocam-se na mesma. Mas nem nesse aspeto os árbitros concordam.

Publicado aqui a 21 de março de 2012.

UP: Ser árbitro para não perder o amor à modalidade

Bárbara, João e Daniel são três estudantes da UP com um gosto comum: a arbitragem. O estigma do “alvo a abater” associado aos árbitros não os impede de sentirem um grande orgulho na sua posição.

Os árbitros podem ter uma enorme influência nos jogos e provas a que assistem, o que normalmente despoleta pequenos ódios e alguns galhardetes. Mas a verdade é que os “pequenos homens axadrezados” são muitas vezes ex-atletas que têm uma verdadeira paixão pela modalidade e dão muito de si em cada prova.

Bárbara de Sousa é exemplo disso. Com 22 anos, frequenta o mestrado de Educação Física na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto (FADEUP) e começou na ginástica aeróbica aos 17 anos. Aos 18, foi aconselhada pela treinadora a tirar o curso de juíza, porque “os atletas devem saber a forma como são avaliados”. E resultou. “Quando saía já sabia mais ou menos a nota que ia ter”, afirma.

João Barata e Daniel Soares não se conhecem, mas têm muito em comum. Ambos com 20 anos, frequentam o curso de Ciências do Desporto, também na FADEUP, e são árbitros de futebol por acaso, apesar de Daniel ter mais experiência e já ter apitado encontros internacionais e com árbitros da Primeira Liga. A diferença é que João Barata jogou futebol durante 10 anos e Daniel só pratica atletismo – do qual também tem curso de árbitro, apesar de quase não exercer. No entanto, ambos concordam com Bárbara. “Se já praticaste a modalidade ficas com outra noção do jogo e das regras. É mais fácil compreender algumas atitudes dos jogadores”, corrobora João.

“Ajuizar tem um gosto especial”

A exercer há três anos, Daniel diz que apesar de “ser cansativo”, é uma coisa de que “realmente gosta” e acaba por lhe dar uma outra noção de responsabilidade. Bárbara também acredita que ajuizar, “além de não ser nada fácil, desenvolve muitas capacidades”, como a de decorar ou de ser multitasking. Atualmente nem tem dúvidas do que prefere. “Ajuizar tem um gosto especial”, garante.

Já João não consegue escolher e diz mesmo que ser árbitro também tem alguns contras, com os quais Daniel também concorda. “Há muita pressão. No início era um bocado difícil para mim estar com atenção ao jogo enquanto tinha de ouvir algumas bocas”, afirma João.

Sem estigmas: os árbitros também erram e nem sempre reina a imparcialidade

Bárbara reconhece, no entanto, que a arbitragem no geral é muitas das vezes ambígua e existem parâmetros que “dependem do nível pessoal”, o que pode ferir algumas susceptibilidades. “Na ginástica, por exemplo, quem manda é o superior e nem sempre o superior é neutro”, explica.

João é o meio termo. Acredita que existem erros e, no seu caso, tem noção de que tomou “algumas decisões incorretas, mas nunca com a intenção propositada de prejudicar uma equipa”. Já Daniel acredita na parcialidade e, diz, ele próprio costuma “ser mais exigente” quando se trata da sua equipa: o Futebol Clube do Porto.

Modalidades universitárias devem ser arbitradas com o mesmo rigor que as federadas

UP: Ser árbitro para não perder o amor à modalidade

Arbitrar é sempre difícil, mas a situação complica-se no desporto universitário

Esta questão da parcialidade coloca-se ainda mais no desporto universitário, no qual Daniel já apitou, uma vez que muitos dos jogadores são conhecidos dos árbitros. João parte do princípio que “os universitários sabem estar dentro de campo, o que nem sempre se verifica num campeonato distrital” e que, por isso, a arbitragem universitária seria “uma boa experiência”. Mas Daniel sabe bem que as coisas não funcionam assim. “Como já nos conhecem, abusam” e torna-se complicado “manter o controlo”, afirma.

Ainda assim, para o estudante da FADEUP esse não é dos maiores problemas, mas a falta de seriedade com que é encarado o campeonato universitário “que ainda por cima é nacional”. Esta aparente falta de empenho e seriedade das equipas leva mesmo Daniel a ter mais paciência e a ter de adoptar “critérios mais largos”.

Publicado aqui a 14 de março de 2012.

Carlos Sá traz o trail running a Portugal

É já no próximo fim-de-semana que Caminha recebe o Grande Trail Serra D’Arga, o primeiro desafio de trail running em Portugal organizado pelo atleta Carlos Sá.

O Grande Trail Serra D’Arga, primeira prova em Portugal organizada pelo ultramaratonista Carlos Sá, promete ser muito mais do que uma prova desportiva. O número de interessados excedeu todas as expectativas e as inscrições estão esgotadas há mais de um mês. De norte a sul do país, ou de Espanha, França e Angola, são ao todo 650 pessoas que se reúnem na Serra D’Arga para conviver e partilhar o gosto pela prática desportiva.

De sábado a domingo, estes atletas podem contar com várias atividades, desde palestras, a música, a fogo de artifício e preparação física adequada. Dia 22 começa o aquecimento e as jornadas técnicas, que vão da medicina desportiva a relatos da Marathon des Sables pelo próprio Carlos Sá.

Dia 23 é dia de pôr as pernas a caminho. O Grand Trail é dividido em três provas que ocorrem em simultâneo e se adequam às capacidades de cada um. A maratona “La Sportiva Marathon Running” é uma prova com 42 quilómetros para os mais afoitos. Já o “La Sportiva Trail Running” conta com 20 quilómetros para os menos preparados. Quem só quiser render-se às paisagens e fazer um desporto levezinho, o percurso pedestre de 15 quilómetros poderá ser o mais adequado.

A serra, local de treino habitual de Sá, é, segundo o próprio, uma das mais-valias desta prova. “A Serra D’Arga tem condições únicas para a prática de desportos de natureza”, garante. Por isso mesmo, “este evento é muito mais que uma prova”, diz o ultramaratonista. “Haverá todo um fim de semana cheio de desporto, aventura e formação”, nesta prova que era um “sonho antigo” de Carlos Sá.

O programa detalhado e mais informações, aqui.

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